O Bloco Democrático acha que a actual proposta de revisão da lei laboral angolana, por parte do executivo é uma aberração para os trabalhadores.
O partido político sem assento no parlamento debateu o assunto numa mesa redonda sobre a recente proposta de alteração da lei geral do trabalho que vai para aprovação na Assembleia Nacional em finais do próximo mês.
Entre as novidades, para a futura lei laboral, o executivo pretende aumentar o tempo de trabalho a semana, acrescentando mais 4 horas, ou seja o Sábado passa a ser dia normal de trabalho. Aqui é onde reside o ponto de discórdia e o Bloco Democrático promete contestar.
"Vamos nos opor, vamos escrever, vamos fazer panfletos, vamos mobilizar os trabalhadores, vamos falar com os sindicatos, com alguns empregadores modernistas e progressistas, para fazermos barreiras a esta revisão da lei geral do trabalho, " disse Nelson Pestana Bonavena, um dos prelectores da mesa redonda do Bloco Democrático.
O cientista político pensa que o governo angolano insiste em políticas que prejudicam a maioria dos trabalhadores.
"Este governo representa o capital, eles próprios são os capitalistas por isso defendem os seus próprios interesses, o governo está ao serviço do capital de uma forma selvática e primária porque mesmo os capitalistas modernos já não defendem estas relações laborais que eles querem impor pela lei Geral do trabalho," acrescentou.
Para Nelson Pestana o resultado é que o fosso entre ricos e pobres no país vai crescendo a olhos vistos.
Manuel Vitória Pereira é sindicalista e acha que esta revisão da lei geral do trabalho só vai agravar ainda mais a vida dos trabalhadores.
"O aumento do horário de trabalho é uma facada para os trabalhadores, a uma conquista conseguida, ao tentarem restabelecer o sábado como dia de trabalho, é uma medida descompensadora," disse
O partido político sem assento no parlamento debateu o assunto numa mesa redonda sobre a recente proposta de alteração da lei geral do trabalho que vai para aprovação na Assembleia Nacional em finais do próximo mês.
Entre as novidades, para a futura lei laboral, o executivo pretende aumentar o tempo de trabalho a semana, acrescentando mais 4 horas, ou seja o Sábado passa a ser dia normal de trabalho. Aqui é onde reside o ponto de discórdia e o Bloco Democrático promete contestar.
"Vamos nos opor, vamos escrever, vamos fazer panfletos, vamos mobilizar os trabalhadores, vamos falar com os sindicatos, com alguns empregadores modernistas e progressistas, para fazermos barreiras a esta revisão da lei geral do trabalho, " disse Nelson Pestana Bonavena, um dos prelectores da mesa redonda do Bloco Democrático.
O cientista político pensa que o governo angolano insiste em políticas que prejudicam a maioria dos trabalhadores.
"Este governo representa o capital, eles próprios são os capitalistas por isso defendem os seus próprios interesses, o governo está ao serviço do capital de uma forma selvática e primária porque mesmo os capitalistas modernos já não defendem estas relações laborais que eles querem impor pela lei Geral do trabalho," acrescentou.
Para Nelson Pestana o resultado é que o fosso entre ricos e pobres no país vai crescendo a olhos vistos.
Manuel Vitória Pereira é sindicalista e acha que esta revisão da lei geral do trabalho só vai agravar ainda mais a vida dos trabalhadores.
"O aumento do horário de trabalho é uma facada para os trabalhadores, a uma conquista conseguida, ao tentarem restabelecer o sábado como dia de trabalho, é uma medida descompensadora," disse