O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC diz que nenhum militante ou dirigente do PAIGC está acima das normas estatutárias, uma explicação à convocação de algumas figuras do partido para depor em processos.
Na semana passada, foram chamados a depor o vice-presidente do PAIGC e presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá; e o antigo primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Artur Silva.
Além de Cassamá e Silva vão ser ouvidos onze altos dirigentes do partido.
Reporta-se que os convocados votaram o programa de Nuno Gomes Nabian, contrariando as orientações dos seus órgãos superiores.
Francisco Benanté disse hoje à VOA que não há ainda nenhuma nota de culpa endereçada aos visados, “mas, sim, uma convocatória, que tem por finalidade compreender ações dos militantes e dirigentes que feriram os Estatutos do partido”.
O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização fez a convocatória numa altura em que aumentam as críticas à liderança de Domingos Simões Pereira, ausente do país, após a segunda volta das eleições presidencias em dezembro de 2019.
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