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Biocom refuta acusações de maus-tratos a trabalhadores em Angola


Fernando Koch
Fernando Koch

Empresa brasileira Odebrecht condenada por trabalho análogo à escravidão na construção da fábrica de Biocom em Malanje.

A construtora brasileira Odebrecht foi condenada pela Justiça do Trabalho por promover o tráfico de pessoas e manter trabalhadores em condições análogas à escravidão na construção de uma fábrica de açúcar e etanol em Angola.

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O juiz Carlos Alberto Frigieri, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, em São Paulo, considerou que operários brasileiros que ergueram a fábrica Biocom, na Província de Malanje, foram submetidos a um regime de trabalho "prestado sem as garantias mínimas de saúde e higiene, respeito e alimentação, evidenciando-se o trabalho degradante, inserido no conceito de trabalho na condição análoga à de escravo".

A empresa Biocom nega as acusações e diz que independentemente da nacionalidade os cerca de três mil homens tem até internet gratuita.
Segundo Fernando Koch, director de Comunicação da Biocom, a justiça brasileira ignorou várias provas constantes do processo.

Em conversa com a VOA, Koch disse que os cerca de três mil trabalhadores, entre eles de nacionalidade chilena, brasileira e angolana, têm a alimentação controlada por nutricionista e internet grátis. Para o porta-voz da Boicom são acusações completamente falsas.

“Sinto-me no direito de esclarecer os factos, então alguém que vem para estas áeras de Calandula, aqui em Malange, tem internet grátis, tem comida apreciada por um nutricionista, quer dizer que maltratamos as pessoas?” questionou.

Em relação aos vistos, que segundo a justiça brasileira não foram de trabalho, como deve ser, Fernando Koch, rejeita a acusação e garante que os vistos foram dados no âmbito da lei angolana.

“Eles vêm com visto ordinário e chegados aqui por ser uma iniciativa privada a lei angolana permite que se obtém vistos de trabalho já em Angola”, defendeu Koch.

O porta-voz da Biocom nega também quaisquer maus-tratos aos trabalhadores angolanos.

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