Em Benguela, as quatro empresas de recolha de lixo ameaçam abandonar as zonas periféricas, limitando-se a operar no centro urbano, e avisam que esta medida poderá afectar centenas de postos de trabalho.
As empresas dizem que são forçadas a reduzir de serviços e pessoal, porque o governo lhes deve milhões de dólares.
As quatro operadoras divididas pelos municípios de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta empregam mais de setecentos trabalhadores, o que pode baixar para a metade, conforme estima o Sindicato da Saúde, Administração Pública e Serviços.
A Vista, maior empresa do sector, deverá mandar para casa 100 funcionários. Outros cerca de 100 foram despedidos há poucos meses, na maioria mulheres.
Na periferia de Benguela já há sinais da deficiente recolha de lixo.