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Beira: Empresários queixam-se de congestionamento no Corredor da Beira


Cidade da Beira
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A classe empresarial da província de Sofala queixa-se de alguns aspectos que afectam o desempenho do Corredor da Beira, incluindo a existência de muitos postos de fiscalização da polícia de trânsito ao longo da Estrada Nacional Número 6 e morosidade na tramitação do despacho aduaneiro e triagem da carga.

Caso a situação não seja revista, alertam os empresários, o almejado desenvolvimento pode demorar.

Beira: Empresários queixam-se de congestionamento no Corredor da Beira
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O presidente da Associação Comercial da Beira (ACB), Félix Machado, diz que “nós não temos a cabotagem em Moçambique a funcionar plenamente, o nosso sistema aduaneiro não promove a cabotagem”.

Machado afirma que isso resulta no congestionamento de tráfego de acesso ao recinto portuário, o que encarece custos de operações portuárias para as agências aduaneiras e de transporte de cargas.

Ele pede a materialização do projeto da edilidade local de construção de uma nova estrada de acesso ao Porto.

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“O projecto da estrada não avançou, quando começamos a defender na Beira a necessidade de construir-se, o Governo traçou novas delimitações das áreas portuárias e meteu a estrada dentro recinto portuário, matou o conceito,” recorda.

As autoridades competentes não responderam de imediato ao pedido de comentário feito pela VOA.

Risco de vandalização

A situação levantada pela ACB é corroborada pela Federação Pan-Africano de Agentes Transitórios, com o respectivo presidente, Desidério Fernandes, a dizer que “aquilo é crítico e urgente, temos camiões parados e correndo o risco de vandalização”.

E para reduzir o congestionamento, o administrador-delegado da Cornelder de Moçambique, concessionário do Porto da Beira, Jan De Vries, sugere que enquanto se busca financiamento para construção de uma nova estrada, as autoridades governamentais poderiam pautar pela indicação de sentido único nalgumas estradas e interditar o estacionamento de camiões ao redor de alguns armazéns.

“O volume não pode continuar a aumentar se utilizarmos a mesma estrada que dá acesso ao centro da cidade. É importante que este processo avance”, vinca De Vries.

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