O Presidente dos Estados Unidos encontrou-se nesta quarta-feira, 15, com o líder espiritual tibetano no exílio, Dalai Lama, na Casa Branca, apesar de um alerta da China de que o gesto poderia prejudicar as relações diplomáticas.
O encontro aconteceu num momento de tensões elevadas entre os Estados Unidos e China por conta da contundência das pretensões territoriais de Pequim no leste asiático.
A quarta reunião de Barack Obama com Dalai Lama na Casa Branca nos últimos oito anos aconteceu na residência presidencial, ao invés do Salão Oval, onde o mandatário normalmente recebe líderes mundiais.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a escolha da residência enfatizou "a natureza pessoal do encontro".
Earnest disse que Obama agradeceu a Dalai Lama pelas condolências que este expressou pelas vítimas do massacre de Orlando, na Flórida, no passado domingo.
O porta-voz acrescentou que no passado Obama já havia falado sobre os seus "sentimentos pessoais calorosos" por Dalai Lama, seu apreço pelos seus ensinamentos e a sua crença "na preservação das tradições religiosas, culturais e linguísticas únicas do Tibete".
Ao mesmo tempo, Josh Earnest observou que a postura norte-americana de considerar o Tibete uma parte da China não mudou.