O secretário-geral das Nações Unidos reuniu-se com o Presidente da Guiné-Bissau e "elogiou os progressos alcançados pelos líderes políticos" do país.
Em nota divulgada depois do encontro Ban Ki-monn revelou a sua satisfação pelo acordo assinado por todos os intervenientes na vida política guineense.
Um dos pontos em realce foi o que prevê o entendimento para a nomeação de um novo Governo, inclusivo que leve o país até ao fim da actual legislatura, em 2018.
José Mário Vaz e Ban Ki-moon, conclui a nota, "também discutiram o impacto socioeconómico da crise sobre a população da Guiné-Bissau e a importância de criar condições para a retoma completa do apoio financeiro internacional à Guiné-Bissau".
PAIGC e união interna
Entretanto, em Bissau, o presidente do PAIGC manifestou a sua disponibilidade para voltar a unir o partido.
Ao discursar no acto central de mais um aniversário do partido, fundado a 19 de Setembro de 1956, Domingos Simões Pereira evocou os ensinamentos do seu fundador Amílcar Cabral para reiterar "a sua disponibilidade para o diálogo inclusivo, a reconciliação e a coesão interna do partido".
Domingos Simões Pereira falava durante o ato central de comemoração do aniversário na sede do PAIGC em Bissau.
"Não há nenhum mal que não possa ser corrigido, nenhum pecado que não possa ser perdoado, nem nenhum homem incapaz de se recuperar", reiterou Simões Pereira, que reiterou estar disposto "a todos os sacrifícios e concessões para resgatar o direito e a responsabilidade de construir a nação prometida pelos combatentes da liberdade da pátria".
Uma vez mais, ele defendeu que o PAIGC deve ser reconhecido "como a formação política escolhida pelo povo para governar nesta legislatura".