É um bairro construído para aliviar a carência de habitação entre a camada jovem do Sumbe mas que está a provocar enormes dores de cabeça aos seus habitantes.
No Bairro da Juventude, a cerca de 8 quilómetros do Sumbe não há água potável, escola, posto de saúde e protecção da polícia.
Matilde Campos, uma das habitantes do bairro, disse que as crianças têm dificuldades em “chegar á escola” devido á distancia que tem que percorrer pelo que muitos deles “as vezes faltam as aulas”.
Se tivermos uma situação urgente de saúde, somos obrigados a correr aos vizinhos ou mesmo esperar uma boa ajuda ou transporte na estrada”, acrescentou.
Um outro habitante disse que mesmo para pagar a conta da electricidade os habitantes do bairro têm que viajar a distância pois não há posto da companhia de electricidade.
Outro grande problema com que os moradores do referido bairro vivem, é a falta de água potável.
O sistema de abastecimento não funciona e os habitantes têm que recorrer a camiões cisternas.
“Paga-se pelo tanque de água, 10 a 12 mil e às vezes o tanque pago até o máximo 15 mil kzas”, disse Matilde Campos
Na localidade paira também um sentimento de insegurança muito forte no seio dos moradores.
Para além do isolamento e falta de policiamento que abrange também a cidade do Sumbe, existe o problema da falta de iluminação pública o que, segundo dizem os habitantes atrai meliantes.
“Há muita vandalização. Por exemplo as casas que estão inabitadas, essas casas estão ser vandalizadas pelos meliantes e nós não temos aqui uma unidade policial próximo para a segurança do nosso bairro”, disse um dos habitantes
O bairro social da juventude do Sumbe comporta mais de sessenta residências sendo que 80% das mesmas já se encontram habitadas desde 2008.