Três aviões de combate MiG-21, de fabrico soviético, provenientes da Roménia e com destino a Moçambique foram retidos pelas autoridades da Alemanha, supostamente por a empresa que fazia o transporte não ter a documentação em dia.
A revelação foi feita ontem, 31 de Março, pela revista alemã Der Spiegel, e até agora o Governo moçambicano não se pronunciou. A notícia surge no dia em que o Governo e a Renamo acordaram criar um comando central e subcomissões regionais para parar com os confrontos.
Os aviões de guerra chegaram à cidade portuária de Bremerhaven por via ferroviária a partir de Budapeste em seis contentores e deveriam ter seguido viagem de navio para Moçambique, depois de terem sido reparados. Entretanto, foram apreendidos pois o transporte em território alemão não estava autorizado.
Segundo a lei alemã de controlo de armas de guerra o carregamento de aviões de combate para Moçambique carecia de uma autorização. As autoridades alemãs iniciaram um processo contra a empresa romena responsável pelo envio dos aviões, por violação da lei.
O Governo de Moçambique ainda não reagiu a esta notícia, mas o professor universitário e antigo director da Policia de Investigação Criminal em Maputo António José Frangules considera que os aviões foram enviados no ano passado para reparação no quadro de uma estratégia ofensiva ou seja antes do início dos combates entre as forças armadas e homens da Renamo.
Aquele analista acredita que não há perigo de um regresso à guerra e os conselheiros da Renamo saberão identificar que esses aviões não chegam agora para reforçar o exército em nenhuma acção ofensiva.
António José Frangules acredita que o acordo para acabar com os conflitos vai valer.
Ontem, 31, o Governo e a Renamo chegaram a acordo para a criação de um comando central e três subcomissões regionais visando garantir a desmilitarização da Renamo e acabar com os conflitos.
A revelação foi feita ontem, 31 de Março, pela revista alemã Der Spiegel, e até agora o Governo moçambicano não se pronunciou. A notícia surge no dia em que o Governo e a Renamo acordaram criar um comando central e subcomissões regionais para parar com os confrontos.
Os aviões de guerra chegaram à cidade portuária de Bremerhaven por via ferroviária a partir de Budapeste em seis contentores e deveriam ter seguido viagem de navio para Moçambique, depois de terem sido reparados. Entretanto, foram apreendidos pois o transporte em território alemão não estava autorizado.
Segundo a lei alemã de controlo de armas de guerra o carregamento de aviões de combate para Moçambique carecia de uma autorização. As autoridades alemãs iniciaram um processo contra a empresa romena responsável pelo envio dos aviões, por violação da lei.
O Governo de Moçambique ainda não reagiu a esta notícia, mas o professor universitário e antigo director da Policia de Investigação Criminal em Maputo António José Frangules considera que os aviões foram enviados no ano passado para reparação no quadro de uma estratégia ofensiva ou seja antes do início dos combates entre as forças armadas e homens da Renamo.
Aquele analista acredita que não há perigo de um regresso à guerra e os conselheiros da Renamo saberão identificar que esses aviões não chegam agora para reforçar o exército em nenhuma acção ofensiva.
António José Frangules acredita que o acordo para acabar com os conflitos vai valer.
Ontem, 31, o Governo e a Renamo chegaram a acordo para a criação de um comando central e três subcomissões regionais visando garantir a desmilitarização da Renamo e acabar com os conflitos.