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Autoridades portuguesas entregam à PGR de Angola lista de contas e bens de filhos e próximos de JES


José Filomeno dos Santos, Isabel dos Santos e Tchizé dos Santos
José Filomeno dos Santos, Isabel dos Santos e Tchizé dos Santos

Imprensa portuguesa diz que documento de mais de sete mil páginas foi entregue em mãos na semana passada e que responde a pedido da PGR de Angola

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de Portugal entregou à Procuradoria Geral da República de Angola (PGR) a lista de contas, bens e participações em empresas que vários angolanos possuem em Portugal.

Portugal fornece lista de angolanos com bens e contas em Portugal – 1:39
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A notícia é avançada nesta segunda-feira, 26, pelo jornal Correio da Manhã e pela cadeia televisiva TVI, de Portugal, que revelam que Isabel dos Santos, Welwitschia "Tchizé" dos Santos e José Filomeno (Zenu) dos Santos, filhos do antigo Presidente e dirigentes próximos de José Eduardo dos Santos integram a lista.

O documento, de mais de sete mil páginas, contempla todas as contas bancárias, bens móveis e imóveis e participações em empresas dos nomes nele incluídos.

O relatório responde ao pedido feito há mais de um ano pela PGR angolana à sua congénere portuguesa e, segundo aquelas fontes, foi entregue na semana passada pelo DCIAP, de Portugal em mãos, a um funcionário judicial da Procuradoria de Angola, que se deslocou para o efeito a Lisboa.

Entre as dezenas de nomes revelados, de acordo com a mesma fonte, estão Isabel dos Santos, cuja informação é considera substancial, Welwitschia "Tchizé" dos Santos e José Filomeno (Zenu) dos Santos, todos filhos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos.

Também aparecem na lista, Manuel Hélder Vieira Dias, antigo chefe da Casa Militar, e Leopoldino Fragoso do Nascimento, antigo chefe da polícia secreta, próximos de Santos.

As mesmas fontes indicam que o antigo vice-Presidente Manuel Vicente e o ex-banqueiro Álvaro Sobrinho, não constam da lista, embora tenham contas e bens em Portugal.

Refira-se que o documento tem apenas informações pedidas pelas autoridades angolanas e não todos os investigados pela justiça portuguesa.

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