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Autoridades moçambicanas fecham o cerco ao contrabando de produtos


Cigarros sem selo de controlo apreendidos em Moçambique
Cigarros sem selo de controlo apreendidos em Moçambique

Campanha "Sou fiscal, não ao contrabando'' acompanha apreensão de milhares de produtos que não pagaram ao fisco

O combate ao contrabando em Moçambique tem estado a tirar o sono às autoridades governamentais que este ano decidiram combater a venda de tabaco e bebidas alcoólicas sem o correspondente selo fiscal.

Autoridades moçambicanas fecham o cerco ao contrabando de produtos
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O cigarro e as bebidas alcoólicas fazem parte dos produtos que entram em Moçambique provenientes maioritariamente da África do Sul e da Suazilândia, sem pagar os devidos impostos.

A medida surge em cumprimento de uma lei promulgada em Setembro de 2009, que aprova o regulamento do Código do Imposto sobre Consumos Específicos e obriga à selagem de bebidas alcoólicas e tabaco entre outros produtos.

Uma intensa campanha de fiscalização que arrancou no passado dia 1 de Julho apreendeu e retirou dos mercados das províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa mais de 4 mil volumes de cigarros, correspondentes a 43.597 maços de diversas marcas.

A apreensão incluiu charutos num total de 209 volumes.

Haydn Castelo, coordenador regional norte do projecto de selagem, disse que o selo vai melhorar o controlo fiscal de impostos.

As empresas produtoras e importadoras do tabaco devem pagar pelo selo junto à autoridade tributária.

De salientar que no âmbito do combate ao contrabando em Moçambique, o sector tributário está a envolver as populações numa campanha "Sou fiscal, não ao contrabando''.

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