Entidades na província de Kwanza Sul realizaram hoje, 30, uma conferência para analisar vários incidentes que assolaram a região nos últimos tempos. De pessoas que tentam fazer justiça com as próprias mãos a populares que se rebelem contra a polícia, bem como mortes diversas são casos que têm marcado a província.
Na sua intervenção, o sub-procurador geral da República do Cuanza Sul Tomás João Alfredo defendeu a reconstrução das mentes para corresponder aos desafios actuais.
Tomás João Alfredo, que dissertava sobre o tema: “A prática de justiça por mãos próprias e suas consequências”, fez recurso à Constituição da República para dizer que todos são iguais perante a lei e que Angola é um país democrático e de direito.
O magistrado recomendou à sociedade para evitar actos lesivos da Constituição sob pena de sentir o peso da Lei.
Na abertura da conferência, a vice-governadora do Cuanza Sul para o sector político e social Maria de Lourdes Veiga deixou um alerta: “Ninguém está acima da lei e comportamentos desviantes que visam provocar instabilidade no seio da população vão merecer medidas adequadas”
Para Lourdes Veiga tal atitude é reprovável e merece veemente condenação:
Entretanto, antes da conferência a direcção provincial de investigação criminal apresentou o jovem acusado de queimar a viatura do corpo de protecção civil e bombeiros.