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Autoridades lançam programa de reintegração de retornados no Uíge


Aspecto da cidade de Uíge
Aspecto da cidade de Uíge

O ensino da língua portuguesa é um dos principais aspectos dessa integração.

O director provincial da educação no Uíge Manuel Zangala confirmou que os retornados na República Democrática do Congo(RDC), apesar de as autoridades locais continuarem a recusar fornecer dados concretos.

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Manuel Zangala defendeu a necessidade de o Executivo local continuar a desenvolver acções que visem combater o analfabetismo nas comunidades e a reintegração no sistema de ensino dos refugiados angolanos que estavam na RDC.

Aquele responsável disse à VOA no Uíge que, para a sua integração no actual sistema de ensino, estão a ser implementado um programa especial de aprendizagem da língua portuguesa aos retornados para permitir a comunicação.

“Nós temos trabalhado na reintegração dos nossos compatriotas, quando eles chegam e a nível do Governo existem equipas que trabalham com esses nossos compatriotas, como o Minars, Saúde, Desporto, Educação, entre outros”, reiterou Zangala

O registro dos cidadãos em idade escolar entre adultos, crianças e adolescentes, e os que têm o ensino superior técnico ou profissional é uma das prioridades para o sector da Educação que se faz presente nos principais centros de acolhimentos localizados no município de Maquela do Zombo onde são acolhidos.

“Fazemos o levantamento de todos os cidadãos com idade escolar e os que têm uma formação superior e enquadramos consoantes os níveis académicos” acrescentou.

A segunda fase do repatriamento voluntário de angolanos que viviam há vários anos na condição de refugiados na RDC teve inicio em 2014 e prossegue este ano.

O processo é fruto de um acordo entre os dois países e conta com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

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