As autoridades angolanas estão a perspectivar um melhor aproveitamento das potencialidades mineiras da província da Huíla com a exploração do ferro, ouro e do granito negro.
A VOA sabe que há exploração ilegal de ouro no município do Chipindo a pouco mais de 450 quilómetros a norte da província, uma situação que parece fugir do controlo das autoridades locais, embora se cogite, por outro, lado para breve a retomada da extração do ferro nas minas de Cassinga na circunscrição leste da Jamba.
O Director Nacional dos Recursos minerais, André Buta, reconhece a acção de garimpeiros do ouro na província da Huíla.
"É bem verdade que também temos conhecimento de algum garimpo, mas nós não podemos oficializar o garimpo como uma actividade mineira de acordo com as metas que nós temos definidas", diz Buta.
Em actividade intensa de exploração na província da Huíla está o granito negro que em Angola representa quase 60 por cento de todo o potencial existente, disse André Buta.
O responsável informou igualmente que o objectivo no sector é trabalhar para iniciar na província uma exploração das rochas ornamentais de forma sustentada.
"O que está a ser feito neste momento na província da Huíla é aquele trabalho preliminar que vai permitir termos uma exploração sustentada. Nós temos cerca de 33 empresas que já estão em actividade na província mas nós gostaríamos que não fossem apenas estas e pudéssemos ter mesmo 80 ou 100 porque potencial a província tem", concluiu André Buta.