As autoridades angolanas vão processar todos os envolvidos na atribuição de Bilhetes de Identidade (BI) e cartões de eleitores e de militantes do MPLA exibidos por estrangeiros deportados durante a Operação Transparência, dirigida a garimpeiros ilegais.
O anúncio foi feito pelo porta-voz da operação, comissário António Bernardo que revelou também o encerramento de 279 casas de compra e venda de diamantes e 122 cooperativas em sete províncias
O Ministério da Administração e Território e Reforma do Estado (MATRE), instituição respponsável pela emissão dos cartões de eleitores exibidos pelos emigrantes da República Democrática do Congo (RDC), repatriados do país no âmbito da operação Transparência, o MPLA e o Ministério da Justiça, que emite os BI, ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
Bernardo afirmou em conferência de imprensa realizada em Malange, na quarta-feira, 14, que, durante os 50 dias de operação transparência, 279 casas de compra e venda de diamantes foram fechadas pelo como 122 cooperativas em sete províncias.
Na província de Malanje foram encerradas 26 casas de compra e venda de diamantes, 191 na Lunda Norte, 18 na Lunda Sul, quatro no Uíge, 39 no Bié e uma no Kwanza Sul.
Na operação vários meios foram retidos e milhares de estrangeiros repatriados.
António Bernardo reiterou que a Operaçao Transparência visa, essencialmente, combater a imigração ilegal e a extracção ilícita de diamantes, bem como travar as agressões ao ambiente.