O ciclone Chido deixou 15 mortos na sua passagem pelo norte de Moçambique no domingo, 15, embora os números estejam ainda por concluir.
No final de uma visita a alguns lugares afetados, a presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) adiantou que 5.832 casas estão parcialmente destruídas e 3.555 foram totalmente destruídas.
Luísa Meque, que apresentou os dados preliminares do Centro Nacional Operativo de Emergência (CNOE), indicou que 12 das vítimas mortais foram na província de Cabo Delgado e três em Nampula.
No posto administrativo de Lúrio, no distrito de Memba, na província de Nampula, pelo menos 1.242 casas foram parcialmente destruídas, enquanto 69 embarcações desapareceram.
Antes, a empresa Electricidade de Moçambique (EDM) informou que cerca de 200 mil pessoas ficaram sem energia ontem.
Entretanto, a organização não governamental Save The Children alertou num comunicado que cerca de 650 mil crianças estão em risco.
Ilaria Manunza, diretora da organização em Moçambique, citada num comunicado da organização, afirmou que as crianças “correm o risco de perder as suas casas, serem separadas das suas famílias e ver o acesso à água, saneamento, cuidados de saúde e educação extremamente limitado".
Os números, no entanto, podem aumentar, pois não estão contabilizados, por exemplo, dados em edifício e outras infraestruturas públicas.
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