Cinquenta e seis jornalistas foram mortosn os primeiros nove meses deste ano, ultrapassando o total de mortes de 2017, revelou na quinta-feira, 11, a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Em comunicado, o secretário-geral da organização Christophe Deloire afirma que o alarmante número de mortes lembra a necessidade urgente de proteger mais os jornalistas.
Ele pediu a nomeação de um representante especial da ONU encarregado da protecção dos jornalistas, "uma medida apoiada por vários Estados, e 130 empresas de comunicação, organizações e sindicatos pelo mundo".
O Afeganistão é o país mais letal para os profissionais da comunicação, com 13 jornalistas mortos desde o início do ano.