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Atleta pede mais investimento no desporto são-tomense


Kailza Costa, jogadora de andebol
Kailza Costa, jogadora de andebol

Kailza Costa, de 21 anos, está no terceiro ano do curso de Relações Internacionais na Universidade Lusíadas de São Tomé e Príncipe. Dedica-se aos estudos, mas também é apaixonada pelo andebol. Começou a praticar esse desporto aos 15 anos, e já jogou nas posições de pivô e guarda redes, mas o que prefere mesmo é marcar golos.

Costa afirma que o andebol continua a ser popular em São Tomé e Príncipe, mas explica que os jovens precisam percorrer longas distâncias para conseguir chegar a um pólo desportivo.

“Acho que os atletas de São Tomé e Príncipe treinam porque gostam, independente da modalidade”.

Ela diz que há muitos jovens e crianças no arquipélago e que isso é bom para o desporto, mas alerta para a falta de patrocínio e apoio.

Infelizmente para os jogadores do andebol, a modalidade ficou fora da XI Edição dos Jogos Juvenis da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada em julho de 2018 em São Tomé e Príncipe. O evento vai contar com cinco modalidades: atletismo, voleibol de praia, taekwondo, futebol e basquetebol.

Kailza Costa informa que o andebol não tem quadra própria, e quando há campeonatos de outras modalidades, como por exemplo futebol, os atletas ficam sem um sítio para treinar.

Ela acrescenta que à excepção do pólo desportivo do Liceu Maria Manuela Margarido, todas as outras quadras são à ceu aberto.

Como o clima do país é quente e húmido na maior parte do ano, isso não é um problema para a prática do andebol, excepto na época das chuvas, que ocorrem de março a maio e de outubro a novembro.

A jogadora gostaria que o andebol tivesse uma quadra própria com condições adequadas para a prática do desporto, e sabe que para isso é preciso conseguir patrocínio.

Costa quer que o Governo são-tomense apoie mais as modalidades desportivas porque o país necessita de arranjar formas para inserir o jovem na sociedade.

“O desporto é uma forma de por os jovens no bom caminho. Além de fazer bem à saúde, é uma forma de nos desviar dos vícios da atualidade, como a droga e o álcool”.

Confira a entrevista na íntegra.

Entrevista com Kailza Costa
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