Homens-bomba mataram neste Sábado, 25, pelo menos 42 pessoas, incluindo o chefe da inteligência militar sírio, em ataques contra as sedes das forças de segurança na cidade síria de Homs.
O antigo braço da Al-Qaeda na Síria reivindicou os atentados, executados no momento em que a ONU tenta retomar em Genebra as complexas negociações de paz entre o regime e a oposição para encontrar uma saída ao conflito que deixou mais de 300.000 mortos e milhões deslocados desde 2011.
De acordo com a imprensa estatal e a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), os ataques atingiram as sedes da Segurança do Estado e da Inteligência Militar, situadas em dois bairros do centro de Homs, a terceira maior cidade da Síria, controlada pelo regime.
O OSDH anunciou 42 mortos, enquanto o governador da província de Homs, Talal Barazi, divulgou um primeiro balanço de 30 mortos e 24 feridos.
Entre as vítimas fatais está o chefe da inteligência militar da cidade, Hasan Daabul, muito próximo ao Presidente Bashar al-Assad e uma das personalidades mais conhecidas dos serviços de inteligência sírios.
"O chefe do departamento de inteligência militar, o general Hasan Daabul, morreu nos atentados terroristas suicidas contra duas sedes das forças de segurança em Homs, que foram cometidos por seis homens-bomba", anunciou a televisão estatal.
"Um dos suicidas atentou especificamente contra o general mártir", completou a emissora.
"Estes ataques são os mais temerários cometidos em Homs", disse Rami Abdel Rahman, director do OSDH.
AFP