Ataques a tiros simultâneos contra duas mesquitas na cidade de Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, deixaram 49 mortos e 48 feridos nesta sexta-feira, 15, informou a primeira-ministra Jacinda Ardern.
O comissário da polícia, Mike Bush, em conferência de imprensa, disse que 41 das vítimas mortais morreram na mesquita de Masjid Al Noor e sete morreram no Centro Islâmico de Linwood, uma última morreu após ser transportada para o hospital.
Um dos homens já foi acusado de homicídio e de acordo com Bush trata-se de um homem na casa dos 20 anos que vai ser presente em tribunal ainda hoje.
Mais dois homens e uma mulher foram detidos e a polícia admite que outros criminosos estejam envolvidos e foragidos.
As primeiras indicações apontam que nenhum dos suspeitos sob custódia estava em listas de observação por parte da polícia.
PM diz ser um dos dias sangrentos da história
A primeira-ministra australiana, Jacinda Ardern, definiu o ataque como "um acto de violência sem precedentes na Nova Zelândia" e que esse é "um dos dias mais sombrios e sangrentos da história do país".
"Esse tipo de violência não tem lugar na Nova Zelândia", sublinhou.
O primeiro relato de ataque foi na mesquita de Al Noor, na região central da cidade, quando um homem com um espingarda automática invadiu o prédio 10 minutos após o início das orações.
Com uma câmera instalada num capacete, o criminoso conseguiu transmitir o massacre, ao vivo, pelo Facebook.
O vídeo mostra que ele atirou indiscriminadamente contra homens, mulheres e crianças enquanto caminhava.