Homens armados abriram fogo a um dos principais museus da capital da Tunísia, matando pelo menos 19 pessoas, informaram as autoridades tunisinas.
O ataque ao Museu Nacional do Bardo obrigou à evacuação do Parlamento da Tunísia, mesmo ao lado do museu.
A estação comercial Radio Mosaique disse que três homens fardados a militar podem ter feito reféns dentro do museu.
No início do dia, o porta-voz do Ministério do Interior, Mohamed Ali Aroui, havia dito à Radio Mosaique que um dos mortos era tunisino sem revelar as nacionalidades das outras vítimas.
No início da tarde, 19 mortos era o balanço, 24 feridos e dois atiradores tinham sido mortos pelas forças de segurança.
Turistas da Polónia, Itália, Alemanha e Espanha estão entre as vítimas.
O museu é uma grande atracção turística, tendo uma das maiores colecções de mosaicos romanos do mundo.
O atentado ocorreu no momento em que o parlamento analisava uma lei contra o terrorismo.
Ainda não se sabe quem são os autores do ataque, mas a Tunísia tem sofrido nos últimos anos com a violência dos extremistas islâmicos, alguns ligados ao grupo Estado Islâmico.
A Tunísia encerrou recentemente uma caminhada difícil em direcção à democracia, quando depôs o Presidente autoritário em 2011. Tem sido um dos países mais estáveis na região, mas não está livre dos avanços violentos de grupos ligados ao Estado Islâmico e à al-Qaida do norte de África, que ocasionalmente fazem das forças de segurança tunisinas alvos a abater.
Um número largamente desproporcional de recrutas tunisinos juntaram-se recentemente aos militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.