Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 65 ficaram feridas num ataque realizado hoje, 2, por homens armados na Universidade de Garissa, no leste do Quénia, que tomaram como reféns estudantes cristãos numa das residências do campus. O ataque foi reivindicado pela milícia somali Al Shabab, ligada à Al Qaeda.
Segundo o Ministério do Interior, as Forças de Defesa do Quénia e da polícia procuram evacuar as residências universitárias, enquanto os atiradores seguem entrincheirados numa delas com um número desconhecido de reféns.
Os terroristas afirmaram que a acção é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quénia na Somália.
"O Quénia está em guerra com a Somália (...) nosso povo continua lá, eles estão a lutar e sua missão é matar os que são contrários aos shebab", disse à AFP por telefone oporta-voz dos islamitas, Sheikh Ali Mohamud Rage.
O ataque começou por volta das 5h30 locais quando os atiradores entraram no recinto universitário e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos.
Os atiradores conseguiram entrar nas residências do campus após enfrentar os policias que protegiam a entrada, segundo explicou o inspector geral da polícia, Joseph Boinnet.
O jornal queniano "The Standard" informou que os atiradores entraram no campus quando os estudantes se preparavam para fazer as suas orações matutinas.