Uma viatura celular da Polícia da República de Moçambique foi emboscada em plena via pública, nesta segunda-feira, 24, por um grupo de desconhecidos que se fazia transportar numa viatura ligeira.
Como se de um filme se tratasse, depois de imobilizada, a viatura foi alvo de vários tiros, de armas do tipo AKM, que, para quem esteve por perto, constituiu um grande momento de pânico.
A viatura transportava dois cidadãos, há três anos condenados por crimes de sequestro.
O grupo era transportado das celas do Comando da Polícia da República, para uma esquadra, onde, segundo a polícia, seria ouvido por sistemáticas sabotagens do sistema de segurança das celas, um outro caso registado na cadeia.
Este foi mais um caso de fuga de indiciados das mãos da polícia.
Um dos casos recentes é o de um indivíduo que se alega ter participado na execução do procurador da Matola, Marcelino Villanculos, cuja fuga obrigou o Ministério Público a pedir a colaboração da Interpol.
Para analistas, estes casos merecem uma reflexão de quem de direito para uma melhor articulação visando evitar repetições, sobretudo, quando se trata de perigosos cadastrados.