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Associação de Empresários Angolanos condena “invasão” chinesa


Chineses em Angola: . Foto de arquivo
Chineses em Angola: . Foto de arquivo

Agentes económicos e analistas angolanos consideram que a soberania nacional nunca esteve tão ameaçada como acontece nos últimos cinco anos em Angola.

Motivo, dizem eles, os estrangeiros estão a tomar conta de quase todo negócio, e relegando os próprios nacionais para segundo plano.

São várias as nacionalidades de cidadãos que segundo a Associação de Empresários Angolanos estão a tomar conta de todo sector económico do país mas os produtores nacionais acentuam os chineses como líderes do que chamam "invasão".

De acordo com o líder associativo empresarial angolano Francisco Viana."vemos uma invasão de estrangeiros que passam a mandar em Angola, muitos sectores da comunidade chinesa o domínio que já exercem é escandaloso”.

Viana acrescentou que “eles exportam e aqui distribuem, agora também estão a fazer fábricas, estamos com um grande e grave problema de soberania nacional”.

“A invasão nefasta de estrangeiros e não são apenas chineses mas eles
lideram em vários sectores, estão no mar tudo que é bicho apanham, matam, tomam conta etc, estão na exploração da madeira, e estão mancomunados com os nossos governantes", acrescentou.

Nós falamos com o produtor nacional da região da Ganda, Rui Magalhães que diz concordar com o parecer dos empresários nacionais e acusou chineses envolvidos na agricultura de usarem métodos que destroem a terra.

"Temos chineses a entrar para a agricultura a deteriorar os nossos solos porque usam enxofre a mais, quem controla isso?”, interrogou.

“Esses libaneses que estão no negócio aqui, então um indivíduo pobre sai de lá da terra dele, para vir abrir cantina aqui! Isto não é possível", disse.

"Estamos todos felizes porque estão a abrir cada vez mais centros comerciais, mas é tudo Portugal a exportar os seus produtos para cá", acrescentou

Rui Magalhães disse ainda que os empresários nacionais estão “em super desvantagem em relação aos estrangeiros e daqui a nada só nos vai restar ir para informalidade” e acrescentou que os grupos estrangeiros que entram em Angola “o primeiro passo que dão é procurar corromper a estrutura”.

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