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Assessor de Venâncio Mondlane diz que tomada de posse de deputados do PODEMOS é "traição"


Albino Forquilha (Podemos), Daniel Chapo (Frelimo), Luterno Simango (MDM),Ossufo Momade (Renamo), Salomão Muchanga, Maputo, 30 dezembro 2024
Albino Forquilha (Podemos), Daniel Chapo (Frelimo), Luterno Simango (MDM),Ossufo Momade (Renamo), Salomão Muchanga, Maputo, 30 dezembro 2024

Dinis Tivane, assessor do candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane, afirmou, que a tomada de posse dos deputados do partido Podemos, apoiante da corrida de Mondlane à Presidência, seria uma “traição”.

“A tomada de posse do partido Podemos seria, sim, uma traição, porque o povo está a fazer uma luta, está nas ruas.", afirmou. Num curto vídeo colocado na rede social Facebook, Tivane defendeu ainda a rejeição dos resultados promulgados pelo Conselho Constitucional.

"Qual é razão de o partido correr para tomar posse de 43 assentos, quando o partido merece 138 [número resultante da contagem paralela feita pelo PODEMOS]?”, questiona. "Qual é a pressa?"

Segundo os resultados promulgados pelo Conselho Constitucional, o Podemos é agora o maior partido da oposição em Moçambique com assento parlamentar. Dinis Tivane sublinha que o partido deve essa ascenção ao trabalho do candidato presidencial apoiado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane.

Moçambique: Futuro de Mondlane "incerto" entre posse de PR e posicionamento dos partidos
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"Venâncio Mondlane ganhou estas eleições. O partido deveria continuar engajado em manter esta luta, da vitória, da verdade eleitoral, da justiça social e não correr para tomar posse", frisa o assessor.

A VOA tentou obter um comentário por parte do PODEMOS, mas ainda não obteve resposta até ao momento.

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