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Pentágono segue de perto a situação na Coreia do Norte


Pentágono segue de perto a situação na Coreia do Norte
Pentágono segue de perto a situação na Coreia do Norte

Secretário da Defesa Leon Panetta e o seu homólogo sul-coreano trocaram impressões sobre as incertezas militares na região

O Departamento da Defesa está a seguir de perto a situação na Península Coreana após a morte do líder norte-coreano Kim Jong Il.

O correspondente da VOA no Pentágono, Luis Ramirez reportou que o secretário de defesa Leon Panetta tem estado em contacto com os responsáveis militares da Coreia do Sul após o anuncio da morte do ditador norte-coreano .

Responsávesi militares no Pentágono afirmam que os Estados Unidos não detetaram movimentações militares anormais na Coreia do Norte.

O Secretário da Defesa Leon Panetta contactou ontem a partir de sua residencia na Califórniia o ministro sul-coreano da defesa, isso enquanto ambos países mantêm-se vigilantes sobre as acções militares na fronteira entre as duas Coreias.

O porta-voz do Pentágono George Little disse a jornalistas que Leon Panetta e o seu homologo sul-coreano assumiram o compromisso de trocarem informações sobre os eventos nos proximos dias.

“Ambos, o secretário da defesa e o ministro sul coreano entendem de que é um momento delicado e precisam estar em contactos no segmento da situação na Coreia do Norte e na Peninsula coreana.

Existem informações de que a Coreia do Norte teria realizado teste de mísseis apos a morte de Kim Jong Il. Altos responsáveis do Pentágono que falavam sob anonimato disseram acreditar que o teste de mísseis já estáva planeado e não tem nada a ver com a morte do líder norte-coreano.

Doug Bandow do Instituto Cato em Washington disse que a morte de Kim Jong Il cria mais intabilidades e possibilidades de lutas pelo poder.

“É muito difícil prever o que vai ser a política da Coreia do Norte tanto militar como do ponto de vista político durante este período. Toda gente na região está na expectativa.”

Bandow disse por outro lado não haver movimentações inhabituais de forças por parte da Coreia do Norte, e que ainda assim, as forças americanas têm toda a razão para estarem em estado de alerta nos próximo dias.

Bruce Klingner um antigo membro dos serviços secretos americanos e actualmente especialista na Heritage Foundation afirma que existem ainda incertezas sobre as acções do sucessor de Kim jong Il.

“Talvez Kim Jong Un deva sentir-se um pouco mais provocador para criar uma “corrida em torno da bandeira” como forma de provar as suas qualidades e capacidades a qualquer adversário. Perante esses factores, vai ser primordial para os Estados Unidos manter em alerta as forças miliatres no Japão, incluindo Okinawa e na Coreia do Sul de forma a prevenir e defender, e se necessário, derrotar qualquer ataque da Coreia do Norte e outras actividades militares.”

Cerca de 30 mil tropas americanas estão estacionadas na Coreia do Sul e os responsáveis militares americanos disseram que não houve até ao momento alterações nos níveis de alerta as tropas na regiao. Ontem o Péntágono tinha refutado os rumores segundo as quais familiares do pessoal militar na coreia do Sul estavam a abandonar aquele país.

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