Moçambique poderá no futuro possuir uma terminal de exportação de gás, dizem fontes da indústria petrolífera.
O que faz aumentar a possibilidade de Moçambique vir a ter no futuro uma terminal de exportação de gás liquefeito, ou LNG na gíria da indústria petrolífera, é são as recentes descobertas de gás na bacia do Rovuma no norte de Moçambique pela companhia Anadarko.
A Anadarko anunciou recentemente ter descoberto gás na zona de exploração Lagosta-1 que juntamente com outras descobertas feitas pela mesma companhia na bacia do Rovuma fazem com que, segundo fontes da indústria, haja reservas suficientes para a construção de uma complexo para o gás liquefeito.
O poço Lagosta-1 contém aparentemente mais de 550 pés de gás natural embora ainda tenham que ser levados a cabo mais testes para determinar se o gás pode ser produzido comercialmente.
Mas uma porta-voz da Anadarko disse que a companhia é de opinião que as três descobertas de gás já anunciadas excedem o limite necessário para justificar um desenvolvimento de um complexo de gás liquefeito.
A Anadarko disse o porta-voz já tem “uma equipa integrada para começar a estudar opções de comercialização do gás”.
Uma publicação da indústria petrolífera disse que as ultimas descobertas de gás em Moçambique sublinham que o país é agora um local para companhias investirem. A publicação “Petroleum Africa” faz notar que Moçambique está no meio de um “boom” mineiro devido ás enormes reservas de carvão que podem ser exportadas para os crescentes mercados da Ásia.
A salientar ainda que gás foi também descoberto do outro lado da fronteira marítima de Moçambique com a Tanzânia tornando a zona do norte de Moçambique ainda mais atractiva em termos de construção de uma central de exportaçãod e gás liquefeito.
Anadarko diz que está a estudar opções para exportar gás encontrado na zona