O Fundo Global do Ambiente acaba de aprovar um financiamento de cinco milhões de dólares para aplicação em dois projectos ambientais em Moçambique.
Tratam-se de projectos que vão incidir na recuperação da zona costeira de três regiões distintas do país, nomeadamente, as províncias de Cabo Delgado, Zambézia e Inhambane, consideradas áreas com grandes problemas de degradação ambiental.
Esta novidade foi revelada em Durban pela vice-ministra da coordenação da acção ambiental, Ana Paula Chichava, a margem da 17ª Conferência de Partes, que esta semana entra na fase decisiva das negociações.
Nesta segunda-feira os ministros africanos do ambiente presentes no chamado COP 17, estiveram reunidos para apreciar os projectos existentes em alguns países, para responder as mudanças climáticas e uniformizar a sua posição para a cimeira.
No encontro, Moçambique falou do projecto que está a ser definido no quadro dos programas de adaptações, cujo fundo é uma das incógnitas em questão nesta cimeira.
A partir de quarta-feira, os países aqui presentes vão iniciar com as apresentações das suas posições em sessões plenárias ao mais alto nível.
A delegação moçambicana será chefida pelo ministro da energia, Salvador Namburete, que em princípio vai discursar na próxima quarta-feira, sendo a questão da vulnerabilidade nacional, o principal assunto do discurso.
O Fundo Global do Ambiente acaba de aprovar um financiamento de cinco milhões de dólares para aplicação em dois projectos ambientais.