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A África é o continente que enfrenta os maiores riscos dos efeitos do aquecimento global


A África é o continente que enfrenta os maiores riscos dos efeitos do aquecimento global
A África é o continente que enfrenta os maiores riscos dos efeitos do aquecimento global

Evitar uma ainda maior destruição ambiental.

Um grupo de cientistas laureados com o Prémio Nobel revelou que a África é o continente que enfrenta os maiores riscos dos efeitos do aquecimento global. Os delegados Africanos exigiram acção imediata, na cimeira da ONU sobre o clima, por parte de todos, para evitar uma ainda maior destruição ambiental.

Como continente organizador deste ano da Cimeira da ONU sobre Clima – com a sigla COP17 – a África assumiu uma papel de liderança entre as nações em desenvolvimento mais afectadas pela alteração climática.

Embora África produza a menor quantidade de dióxido de carbono do que qualquer outra região do mundo, é considerada a mais vulnerável a secas, inundações e a outras intempéries que os cientistas sustentam vão aumentar com o aquecimento do planeta Terra.

Rajendra Pachauri que chefia a Comissão Intergovernamental sobre Alteração Climática apresentou as estatísticas mais agravantes.

“A nossa avaliação indica que em África por volta de 2020 entre 75 e 250 milhões de pessoas vai estar expostas ao aumento das águas devido à mudança climática. Em 2020 em alguns países a agricultura dependente da chuva pode vir a ser reduzida a metade.”

O Grupo Africano, que representa 54 países, está a pressionar no sentido de um novo compromisso do Protocolo de Kyoto, o acordo de 1997 que legalmente vinculou os governos signatários a reduzir as emissões de carbono.

Os Africanos apelam à aplicação do Fundo Verde Climático que será utilizado para financiar projectos nos países em desenvolvimento.

Seyni Nafo porta voz do grupo Africano explica.

“Necessitamos de um segundo período de compromisso para resolver o assunto, e necessitamos de pensar sériamente sobre a mobilização dos recursos financeiros necessários. Ainda não debatemos este assunto.”

Nafo sublinha que o Grupo Africano espera que as nações presentes na cimeira de Durban cheguem a acordo sobre os cortes de emissões ou sobre o financiamento, o que ainda não foi feito.

A proposta do Fundo Verde Climático ainda se encontra em consideração. Uma comissão instituida em Cancun na anterior conferencia da ONU apresentou um texto do acordo. Os países ainda trabalham nos detalhes para o financiamento e a adminsitração do fundo.

O grupo Africano insiste em que o Fundo seja utilizado para financiar os governos e os projectos das nações em desenvolvimento – e que as verbas não seja dispendidas por agencias de desenvolvimento e empresas dos países ricos.

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