A transmissão da malária em Angola diminuiu 50 por cento, nos últimos cinco anos, enquanto que a mortalidade infantil reduziu em 23 por cento no decurso do mesmo período.
Os dados constam do relatório da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) apresentados hoje em Luanda por ocasião do quinquagésimo aniversário da sua fundação e décimo quinto da implantação em Angola.
Esta meta foi alcançada graças aos programas desta organização voltados essencialmente para o melhoramento do acesso aos serviços essenciais e para o fortalecimento do sistema de saúde em Angola .
As actividades que concorreram para o alcance dos resultados descritos estiveram voltadas à aquisição e distribuição dos anti-palúdico "Coatem", dos mosquiteiros em todo o país bem com a desinfestação casa-a-casa e pesquisas sobre a malária, refere o relatório.
A malária é a primeira causa de mortalidade em Angola e os dados, referentes ao ano passado, apresentados pelas autoridades sanitárias, apontam para o registo de mais de três milhões de casos com um total de mais de seis mil mortes.
O programa da USAID em Angola, que conta com a colaboração da OMS e do governo, visa reduzir a incidência da malária em 75 por cento até ao fim de 2015.
O relatório apresentado dá conta que, em resultado disso, apenas um caso da pólio foi registado este ano contra 26 do ano de 2010.
Quanto ao HIV-Sida, o informe da USAID dá conta que foram sensibilizadas 15 mil pessoas, distribuídos 15 milhões de preservativos, aos grupos vulneráveis, e formados mais de 141 activistas.
A transmissão da malária em Angola diminuiu 50%, nos últimos cinco anos, enquanto que a mortalidade infantil reduziu em 23% no decurso do mesmo período.