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Coreia do Sul planeia reforço da segurança da fronteira marítma


Coreia do Sul planeia reforço da segurança da fronteira marítma
Coreia do Sul planeia reforço da segurança da fronteira marítma

Presidente Sul-coreano reúne com membros do governo em busca de resposta ao ataque norte-coreano

Washington, 25 Nov - O Presidente sul-coreano, Lee Myung-Lee, teve reuniões de emergência com os seus conselheiros de segurança e entidades oficiais do sector económico do seu governo a fim de determinarem a resposta adequada aos assaltos da artilharia norte-coreana a uma das suas ilhas na costa ocidental:

A Corea do Sul vai estacionar mais tropas na sua fronteira marítima ocidental depois de uma das suas ilhas a zona ter sido atingida por uma carga de artilharia norte-coreana.

O Palácio Presidencial sul-coreano, em Seoul, anunciou hoje, que os militares receberam ordens para responderem com força à força a qualquer próximo ataque da Coreia do Norte.

Ainda, hoje, o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês anunciou que iria cancelar a planeada visita à capital sul-coreana, amanhã, sendo a China o aliado principal da Coreia do Norte.

Por sua vez, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Kim Young-sun, da Coreia do Sul, disse que Seoul está preocupado.

Kim adiantou que os responsáveis chineses indicaram que o cancelamento da visita é devido a um conflito no planeamento, mas Seoul pede a Pequim mais esclarecimento acerca do inesperado adiamento da viagem

O ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano disse que a Coreia do Sul se iria juntar aos Estados Unidos em manobras navais no Mar Amarelo, a ter inicio no Domingo, afim de enviar uma clara mensagem à Coreia do Norte no rescaldo da barragem de artilharia ao território sul-coreano, muito embora isso possa provocar mais ataques da Coreia do Norte e indignação de Pequim, seu aliado.

Por outro lado, Pyongyang afirma que, os Estados Unidos nunca poderão escapar à responsabilidade pelo duelo de artilharia da Terça-feira, tendo em vista à presença da sua força naval na fronteira marítima entre os dois países. Todavia, as autoridades navais americanas afirmam que embora as suas forças se encontrem em exercícios navais naquela zona, não estavam na ilha durante os ataques da artilharia norte-coreana.

Entretanto, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, emitiu o mais enérgico comunicado da China até agora sobre a recente situação militar inter-coreana, sem no entanto, condenar qualquer dos dois lados.

A China considera que as duas Coreias devem exercer moderação e tentar resolver o seu problema através do diálogo a fim de evitar, no futuro, os acontecimentos da Terça-feira…

Muitos outros países, entre os quais, os Estados Unidos, condenaram a Coreia do Norte por ter iniciado os actos de violência, manifestando a China a sua preocupação, sem apontar o dedo aos refractários.

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