Dezenas de milhares de apoiantes do governo sírio manifestaram-se contra a decisão da Liga Árabe de suspender o país, enquanto centenas de polícias anti-motim protegem embaixadas árabes e ocidentais após uma noite de ataques.
Os protestos estão a decorrer na capital e em quatro outras cidades, Aleppo, Latakia, Tartous e Hasakeh, com uma adesão para a qual contribui o facto de as escolas e as empresas estarem fechadas.
Milhares de pessoas empunhavam a bandeira síria e cartazes com a imagem do Presidente Bashar Assad.
A Turquia decidiu retirar da Síria as famílias dos seus diplomatas e o pessoal não essencial por motivos de segurança, depois de ataques contra edifícios diplomáticos turcos no país durante a noite de sábado.
Também houve ataques contra edifícios diplomáticos franceses, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, que convocou o embaixador sírio em França.
O Governo da Arábia Saudita condenou o ataque contra a sua embaixada em Damasco e acusou as forças de segurança sírias de não impedirem a entrada de manifestantes partidários do regime de Bashar al-Assad no edifício.
O governo sírio pediu uma cimeira árabe urgente para discutir a crise política que afeta o país desde março e disse que acolheria bem observadores civis ou militares que os líderes árabes queiram enviar para fiscalizar a aplicação do plano da Liga Árabe para pôr fim à violência.
No sábado, a Liga Árabe decidiu suspender a Síria de todas as reuniões do grupo numa sanção contra a violência com que Damasco tem respondido aos protestos populares.