Trata-se de uma iniciativa das Nações Unidas, lançada em Julho de 2000 como uma plataforma de política e um quadro prático para as empresas comprometidas com a sustentabilidade e práticas de negócios considerados inclusivos e socialmente responsáveis.
Uma iniciativa conhecida por Global Compact e com a qual se pretende alinhar as operações e estratégias de negócios com dez princípios universalmente aceites, nas áreas dos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anti-corrupção.
Jocelyn Mason, Representante Residente interino do Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, em Moçambique, a falar das vantagens da iniciativa Global Compact.
Iniciativa que, em Moçambique, foi lançada pelas Nações Unidas em Junho de 2003, na presença do antigo estadista,Joaquim Chissano, tendo o FEMA, Fórum Empresarial para o Meio Ambiente, assumido o papel de coordenador dos trabalhos, junto do sector privado.
No Global Compact, estão actualmente inscritas em Moçambique 23 empresas, mas desde que a iniciativa começou a vigorar, no país, pouco se fez.
Por essa razão, e porque faltam apenas cinco anos para expirar o prazo estabelecido para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, organizou na manhã desta quinta-feira um pequeno-almoço de trabalho, em Maputo.
Um encontro promovido em parceria com o Centro de Promoção de Investimentos, CPI, e o Instituto de Directores de Moçambique.
Organização privada, sem fins lucrativos, o Instituto de Directores de Moçambique representa administradores e outros executivos de topo da hierarquia das empresas e organizações do sector público e privado enquanto pessoas individuais que contribuem significativamente para o progresso e desenvolvimento da sociedade moçambicana.
Instituto que passa, a partir de agora, a liderar este processo, tendo ficado com a responsabilidade de organizar uma conferência, dentro de duas semanas, envolvendo o maior número possível de empresários nacionais, de modo a cativá-los a integrar o Global Compact.
O economista Luís Magaço, Presidente do Conselho de Direcção do Instituto de Directores de Moçambique, em declarações à Voz da América, falando sobre os passos que estão e vão ser dados com vista a relançar, em Moçambique, o Global Compact, uma iniciativa das Nações Unidas que visa alinhar as operações e estratégias de negócios com dez princípios universalmente aceites nas áreas dos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anti-corrupção.