O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse que os dirigentes que participaram na cimeira do G 20 efectuaram progressos importantes em estabilizar a economia mundial.
Falando no final da cimeira Obama disse estar confiante que os dirigentes europeus serão capazes de resolver a crise da divida do continente.
O presidente americano disse que há ainda muito trabalho a fazer para se impedir a propagação dos problemas da divida grega mas disse que os países europeus tinham estabelecido os alicerces para a resolução do problema ao aprovarem na semana passada um plano para reduzir a divida grega.
“Os acontecimentos na Grécia nas últimas 24 horas sublinharam a importância de se aplicar o plano na sua totalidade e o mais rápidamente possível,” disse Obama.
“Tendo falado com os parceiros europeus nos últimos dois dias estou confiante que a Europa tem a capacidade de ultrapssar este desafio,” acrescentou.
Mas há problemas. Os dirigentes do G 20 disseram que há que aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional para ajudar na crise da divida europeia mas não concordaram em como fazer isso.
Como as economias dos Estados Unidos e mesmo da China a atravessarem dificuldades mais ajuda para o FMI permanece em dúvida. O primeiro ministro britânico David Cameron disse que não apoiaria nenhuma entrega de fundos do FMI ao fundo de apoio às dívidas europeias criado pelos países da União Europeia.
Para além disso o governo grego faz face ainda a hoje um voto de confiança no parlamento.
O primeiro-ministro George Papandreou voltou atrás com a sua proposta para um referendo sobre o plano de ajuda para a dvida grega acordado após difíceis negociações com a Alemanha e a França. A proposta de referendo tinha irritado profundamente os dirigentes desses países.
O presidente Obama disse na conferência de imprensa que mesmo com este plano nem tudo ficara resolvido.
“Não tenham dúvida. Há mais trabalho duro á nossa frente e decisões difíceis a tomar,” disse Obama