Formada há quinze anos, a Companhia de Artes Kussanguluka queixa-se da falta de apoio por parte das instituições governamentais.
O grupo composto por trinta e cinco elementos, entre bailarinos e percussionistas, ensaia numa das salas do Elinga Teatro na baixa de Luanda, por carência de uma sede.
Apesar das dificuldades o Kussanguluka defende a preservação e a divulgação da identidade cultural das danças folclóricas angolanas.
Augusto Van-Duném director artístico da Companhia de Artes Kussanguluka, queixa-se de existir pouca consciência cultural dos dirigentes e empresários angolanos, pelo facto das danças tradicionais carecerem de pouca divulgação no estrangeiro e até mesmo no país.
Van-Duném cita o exemplo da companhia ter sido convidada a participar no Festival dos Afro-Descendentes, a decorrer na Cidade de São Luís do Maranhão no Brasil no próximo quinze de Novembro, e neste momento, mendiga bilhetes de passagem para que alguns membros possam participar na festa, e as danças tradicionais angolanas sejam cada vez mais conhecidas além fronteiras.
Formada há quinze anos, a Companhia de Artes Kussanguluka queixa-se da falta de apoio por parte das instituições governamentais.