Produtos fabricados nos Estados Unidos da América começam a ser comercializados em breve em Malanje e em Luanda, uma parceria entre os empresários Dias residente em Angola e Manuel Sebastião radicado há mais de 10 anos na terra do Tio Sam.
Viaturas, tractores e equipamentos agrícolas, geradores, motobombas, electrobombas, electrodomésticos, roupa usada, barcos de recreio, mobílias para residência e escritórios, contentores secos e de refrigeração constam do leque de mercadorias seccionadas e de maior procura no mercado nacional.
Dias Figueiredo, proprietário e administrador da firma Figueiredo Comercial garantiu que duas viaturas do tipo Ford 150 avaliada cada em 55 mil dólares norte-americanos estão a caminho de Angola, primeiro passo para o estreitamento de negócios nas terras de Ngola Kiluanje.
A possibilidade da exportação do café de Angola para os EUA está a ser estudada por Manuel Sebastião junto de empresários norte-americanos, uma vez que o mercado de Malanje ainda não dispõe de um mercado favorável.
“Ele disse que vai ver, vai contactar as empresas que importam café dos outros países para ver se haverá algum cliente interessado no café de Angola. Este seria o primeiro produto, que eventualmente alguém interessado eu exportaria para os EUA. Sabe que o mercado de Malanje, enfim, não tem assim e neste momento produtos de qualidade e com viabilidade para serem exportados para os Estados Unidos, essa é a minha opinião.
O sócio-gerente da Figueiredo Comercial no mercado angolano desde 1996 pensa igualmente na comercialização nos próximos tempos dos derivados da mandioca, nomeadamente a farinha torrada e a fuba, isso logo que o complexo agro-industrial seja instalado no sector do Quissol, 10 quilómetros a sul de Malanje.
A futura sociedade entre dos empresários Dias Figueiredo, José João Rafael, Pedro Capassa e outro conhecido apenas por Tuia está avaliada em dois milhões e 500 mil dólares norte-americanos para a aquisição e instalação dos equipamentos de produção e transformação consta do programa governo angolano para o aumento da produção alimentar e reduzir a pobreza.
“Sociedade Mandioqueira de Malanje” é o nome escolhido para a empresa que vai gerar dezenas de postos de trabalho, numa área de 900 hectares.