O presidente Hugo Chávez ordenou segurança máxima nas eleições legislativas na Venezuela. Para evitar distúrbios, 110 mil militares e 30 mil milicianos foram destacados para vigiar 12 463 centros eleitorais, nos quais foram ontem montadas 36 563 mesas de voto.
As chuvas fortes que se fazem sentir em várias regiões do país ameaçam, no entanto, o normal decurso de um escrutínio que, segundo Chávez assegura, será isento de fraude.
A habitualmente dividida oposição venezuelana uniu forças para pôr fim ao que considera uma forma cada mais abusiva de exercício do poder por parte do presidente. As sondagens apontam, pela primeira vez em muito tempo, para uma votação renhida.
Segundo fontes do Conselho Nacional Eleitoral, espera-se que 65% dos cerca de 18 milhões de eleitores participem. Ou seja, deverão votar mais de 11 milhões de pessoas. A verificar-se esta afluência, o escrutínio será um dos mais bem-sucedidos dos últimos 10 anos.