O próximo presidente brasileiro terá dois principais desafios na área econômica. O primeiro deles é enfrentar as conseqüências da atual falta de investimento em infraestrutura e educação no Brasil. O segundo é alinhar o câmbio, impedindo que a supervalorização do real produza efeitos devastadores sobre a importação e a exportação.
Especialistas da área, de norte a sul do Brasil, apontam os dois obstáculos como os que deverão merecer mais atenção do novo governo. O economista, professor do Unicentro de Belo Horizonte (UNA), Paulo Machado Feitosa, faz parte desse grupo. Para ele, o futuro dirigente do Brasil terá a tarefa de viabilizar investimento para a infraestrutura como condição determinante para a continuidade do crescimento do país.
Para o especialista, outra dor de cabeça do futuro presidente brasileiro será o controle da valorização do real. Segundo analistas, a nova gestão também terá que dar muita atenção para os juros reais elevados, que travam investimentos produtivos e deixam a dívida pública mais cara. Além disso, ainda serão necessários a observação criteriosa dos gastos públicos e o combate da alta carga tributária.
O economista Paulo Machado Feitosa destaca que o povo brasileiro, principalmente a camada que passou a consumir no governo Lula, também terá que ter a sua cota de participação direta na resolução dos problemas econômicos do país.
Ouça os detalhes na reportagem de Maria Cláudia Santos