Uma fonte do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA) disse a Voz da América que, o avião do tipo Embraer-120 matricula T-500, já apresentava avaria antes de aterrar no Huambo.
A fonte que não especificou o tipo de problema que a aeronave manifestava, referiu que a tripulação aterrou no aeroporto Albano Machado, tendo sido reabastecida.
Ainda segundo a fonte, o aparelho ao descolar do aeroporto do Huambo naquelas mesmas condições, foi visto em voo rasante e rodeado em chamas, antes de embater contra o solo.
Presume-se que, o facto de o avião ter sido abastecido momento antes, tornou o acidente mais letal.
A aeronave de fabrico brasileiro caiu ao desligar-se da pista, cerca das 11 (hora local), tendo saído de Luanda, de trânsito para a província de Benguela, transportando uma missão militar.
Uma comissão de inquérito, chefiada pelo comandante da Força Aérea Nacional já se encontra no planalto central para identificar as causas do desastre.
Refira-se que, a fabricante do avião, Embraer, se disponibilizara em enviar a Angola uma equipa técnica para auxiliar a peritagem, disse à VOA um porta-voz da empresa.
O porta-voz considerou prematura qualquer espécie de consideração sobre as causas do acidente, dado que o inquérito está longe de concluído.
O desastre causou 17 mortos segundo um comunivado do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, citado pela agencia ANGOP.
Os orgãos de informaçao angolanos e internacionais noticiaram 30 mortos, baseados em numeros divulgados pela Rádio Nacional de Angola, que transmite informação oficial.
