O recomeço das exportações de carvão pelo porto moçambicano da Beira deverá trazer enormes beneficios economicos à cidade, disse um jornalista local
Após quase 30 anos de suspensão recomeçou Quarta-feira a exportação de carvão moçambicano através do porto da Beira.
Com efeito 35 mil toneladas de carvão extraídas em Moatize na provincia de Tete deixaram hoje o porto da Beira rumo ao Dubai.
Esa exportação marca o reínicio das exportações de carvão da zona de Moatize 28 anos após a paralisação da linha de caminhos de ferro que ligava a beira aquela zona carbonifera devido á guerra civil.
Nos últimos anos a província de Tete conheceu um "boom" de investimentos estrangeiros na exploração de carvão com multinacionais do Brasil, India e Austrálaia envolvidas no processo numa zona de enorme riquezxa em carvão.´
A necessidade da exportação do carvão levou á reconstrução da linha de caminhos de ferro e tambem à dragagem do porto da Beira que pode agora receber navios com mais de 60.000 toneladas, uma operação que custou cerca de 50 milhões de dólares.
Faruco Sadique, chefe de redacção do jornal beirense Diàrio de Moçambique disse à Voz da America que o recomeço das exportações vai ter um impacto positivo na cidade pela quantidade de negocios que vai criar á sua volta e pelos novos salàrios criados com novos postos de trabalho.
Sadique fez notar que o porto da Beira está a construír uma nova terminal de carvão que vai aumentar ainda mais a cpacidade de exportação.
O jornalista beirense disse ainda o recomeço das exportações vai tambem ter um impacto positivo ao longo da linha de caminhos deferro que liga a Beira a Moatize.
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Povoações ao longo da linha do Sena irão tambem tirar benefícios