Os preços dos alimentos encontram-se ao nível mais alto e os números dos famintos estão de novo a aumentar.
O aquecimento do clima começa a reduzir os volumes das colheitas mundiais. As Nações Unidas prevêem a meio do século a existência de mais um a três biliões de pessoas que precisam ser alimentadas.
Enquanto a administração Obama sustenta estimular a inovação através da eliminação de regulamentos desnecessários, a Agencia de Protecção Ambiental pretende exigir mais dados sobre as colheitas geneticamente modificadas, que tem sido melhorada pelo uso de tecnologia promissora e a característica de segurança.
O procedimento para a aprovação das culturas tornou-se de tal forma dispendiosa e complicada que está a abafar a inovação.
A civilização depende da nossa capacidade de aumentar com eficácia a produção de alimentos, que tem sido acelerada graças à ciência e a tecnologia.
O uso de químicos para a fertilização e para controlo de pragas e de doenças, a indução de mutações benéficas nas plantas através de químicos ou de radiação para melhorar o volume das colheitas, e a mecanização da agricultura contribuíram, nos últimos cem anos, para o aumento dos alimentos que podem ser cultivados por cada hectare de terra.
Estes enormes aumentos devem ser duplicados até 2050 se desejarmos continuar a alimentar a expansão populacional. Com a maior afluência das populações, exigem dietas mais ricas em proteína animal, o que irá exigir ainda maiores volumes de culturas.
Os novos métodos moleculares que adicionam ou modificam os genes podem proteger as plantas de doenças e de pragas em melhoram as culturas de forma que sejam mais benignas ao ambiente e estejam para lá capacidade dos métodos antigos.
Isto é possível por que as modificações genéticas são criadas com base no conhecimento do que fazem os genes, em contraste com os tradicionais métodos de criação ou do uso de químicos ou da radiação para induzir as mutações. Os resultados têm sido espectaculares.
A rápida adopção de soja geneticamente modificada tolerante a herbicidas tornou mais fácil aos agricultores não usarem os seus arados para controlo das ervas. A agricultura sem controlo de ervas é mais sustentável e mais benigna para o ambiente por que reduz a erosão do solo e diminui a mancha de carbono.
Abundam os mitos sobre os efeitos perniciosos para a saúde e meio ambiente, dos alimentos geneticamente modificados. Embora muitas preocupações tenham sido manifestadas sobre o potencial para consequências inesperadas, os efeitos não esperados que têm sido observados tem sido até agora benignos.
A contaminação por toxinas carcinogéneas, por exemplo, são noventa por cento mais baixas no milho geneticamente modificado, resistente aos insectos do que no milho, não modificado.
Isto fica a dever-se ao facto de que o fungo que faz com que a toxinas levam os insectos a furar as plantas. Sem buracos de insectos, não existem fungos, não existem toxinas.
Mesmo assim, hoje em dia existe apenas um punhado de culturas geneticamente modificadas, essencialmente soja, milho, canola e algodão.