Um evento inaugurado pelo Primeiro-Ministro Aires Ali e que pretende promover a divulgação dos resultados de investigação científica e estimular uma maior interacção entre as instituições de investigação, e de ensino. Instituições públicas e privadas.
Rufino Gujamo, do Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique é o coordenador da Mostra que junta, no interior de tendas gigantes, montadas no recinto da Escola Secundária Josina Machel, em Maputo, 90 expositores.
Um desses expositores é o Instituto do Coração, ICOR, que existe há 10 anos e que usa já tecnologia de ponta, fazendo, por exemplo, cirurgias cardíacas a coração aberto e participando também na formação de outros quadros moçambicanos.
Desde que começou a funcionar, o Instituto Moçambicano do Coração já operou perto de 800 doentes, sendo a taxa de mortalidade de cinco por cento, uma cifra considerada aceitável.
Mas, mais importante, como disse Beatriz Ferreira, Directora do Instituto do Coração, é o facto de a equipa que trabalha naquela unidade hospitalar ser autónoma, isto é, são médicos e especialistas moçambicanos que operam.
Uma exposição que conta também com convidados de fora.
Estão presentes Angola e África do Sul.
De Angola, veio uma delegação que integra 15 pessoas, entre docentes, investigadores e inovadores.
Delegação liderada pelo Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia e que inclui duas universidades. Uma pública, a Agostinho Neto, e uma privada, a Belas.
Domingos da Silva Neto, Director Nacional de Investigação, naquele Ministério angolano, diz que estão todos satisfeitos.