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Presidenciais de Cabo Verde marcadas por dissenção no PAICV


Presidenciais de Cabo Verde marcadas por dissenção no PAICV
Presidenciais de Cabo Verde marcadas por dissenção no PAICV

Campanha marcada por troca de farpas no seio do PAICV dividido entre apoios a Manuel Inocêncio e a Aristides Lima.

A campanha eleitoral para a escolha do próximo presidente cabo-verdiano prossegue com os candidatos a se desdobrarem em contactos com o eleitorado nos diferentes pontos do país.

Na estrada para levar a mensagem e tentar convencer o eleitorado a votar no respectivo projecto presidencial, estão Jorge Carlos Fonseca apoiado pelo MPD, Manuel Inocêncio Sousa cuja candidatura é suportada pelo PAICV, Aristides Lima que conta com o apoio da UCID e PTS e Joaquim Monteiro que concorre sem apoio partidário.

Para alem das ideias defendidas pelos candidatos na corrida presidencial, esta campanha eleitoral, tem sido marcada por troca de farpas sobretudo no seio do PAICV que apoia oficialmente o candidato Manuel Inocêncio, mas que está claramente divido, já que alguns destacados dirigentes do partido no poder e militantes apoiam o candidatado Aristides Lima que é militante do partido da independência. De resto o ambiente de crispação entre os irmãos tem subido de tom, com as partes a lavarem alguma roupa suja na praça pública.

Quem quer aproveitar esse episódio que está a marcar a vida interna do PAICV, é o candidato Jorge Carlos Fonseca. Este afirma ser o candidato que está em melhores condições para exercer uma presidência apartidária e virada para as populações.

Do outro lado, os paicvistas entendem que Jorge Carlos Fonseca seria um presidente para promover os interesses políticos do MPD, partido que já leva dez anos na oposição, após ter governado o país entre 1991 e 2001.

Na estrada em campanha eleitoral estão 4 candidatos pretendentes à cadeira do palácio do Plateau: Aristides Lima apoiado pela UCID e PTS; Manuel Inocêncio Sousa suportado pelo PAICV; Jorge Carlos Fonseca que conta com o apoio do MPD e Joaquim Monteiro sem apoio partidário.

Um dado a ressalvar neste apontamento, é que a primeira volta da eleição presidencial cabo-verdiana, coincide com a data da segunda volta das presidenciais em S.Tomé e Príncipe, onde os cidadãos cabo-verdianos vão também votar para a escolha do próximo PR de Cabo Verde.

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