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Chicaia adia greve de fome


Chicaia adia greve de fome
Chicaia adia greve de fome

Deputado da UNITA acusa Kinshasa de procurar favores de Luanda e governo angolano de intimidar activistas

O activista de Cabinda Agostinho Chicaia adiou uma greve de fome para protestar contra a sua detenção em Kinshasa.

Há ainda contudo preocupações quanto ao seu estado de saúde.

Chicaia é o ex presidente da extinta Associação Cívica de Cabinda Mpalabanda e foi detido em Kinshasa pelas autoridades congolesas que dizem ter actuado a pedido de Luanda.

Chicaia tinha afirmado estar pronto a entrar em greve de fome para protestar contra a sua detenção.

O deputado da Unita por Cabinda Raul Danda disse à Voz da America que Chicaia tinha sido aconselhado por amigos e organizações não governamentais em Angola e no estrangeiro a não debilitar-se e a não entrar de greve "por enquanto".



Danda disse que a contínua detenção de Chicaia se deve a uma tentativa do governo de Kinshasa agradar a Luanda por precisar de fundos para as eleições que se vão realizar no Congo e a uma intensão do govenro angolano "intimidar" activistas em Cabinda.

Elementos na capital congolesa com as quais Agostinho Chicaia conversou e a que a Voz de América teve acesso disseram que até ao momento o governo Congolês ainda não fez nenhum pronunciamento sobre as motivações da detenção limitando-se apenas a consumir a informaçao disponibilizadas pelas autoridades migratórias daquele país que sustentam a detenção com base numa longa lista contendo nomes de militares da FLEC e da sociedade civil cabindense a contas com a justiça angolana por alimentarem ideais separatistas.

De Luanda, precisaram as fonte, não saiu nenhum sinal para a libertação do activista não obstante muitas organizaçõees estarem constantemente a interpelar o governo de Jose Eduardo dos Santos.

Certo é que a libertação de Agostinho Chicaia permanece numa indefinição e em Cabinda já se prepara um abaixo assinado a ser enviado para o corpo diplomático acreditado em Angola.

Agostinho Chicaia foi detido no aeroporto de Kinshassa quando embarcava para Zimbabwe, para uma reunião de ambientalistas sobre a bio-diversidade.

O activista reside actualmente na Republica do Congo Brazaville onde coordena um projecto ambiental sobre a conservação da floresta do Maiombe.

Recentemente esteve em Luanda e em Cabinda onde se reuniu sem quaisquer problemas com as autoridades angolanas.

Apesar de não ter entrado em greve de fome o estado de Saúde do activista cívico angolano, é descrito em Kinshasa com preocupação.



Segundo fontes ouvidas pela Voz de America na capital congolesa, Agustinho Chicaia está desde os ultimos dias com níveis altos de hipertensão arterial e uma constante depressão.

Em face a esta situação acrescentaram as mesmas fontes o ex presidente da extinta Associação Civica de Cabinda Mpalabanda, nao está a alimentar-se com regularidade o que está a debilitar o seu estado de saúde.


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