A tele medicina tem sido utilizada há vários anos para possibilitar cuidados médicos em locais remotos através de ligações áudio ou vídeo.
Especialistas canadianos estão a explorar a possibilidade de utilizar a mesma tecnologia para fornecer serviços de reabilitação em regiões remotas.
A referência à reabilitação das vítimas de trombose, leva possivelmente a pensar nos terapeutas a trabalhar para restaurar a fala ou a mobilidade.
Mas quando os pacientes vivem em comunidades remotas localizadas a centenas de quilómetros dos especialistas, uma tal terapia pode não ser viável.
Felizmente para muitos residentes do norte do Canada, um sistema de telemedicina por áudio e vídeo está a ser desenvolvido para os serviços de reabilitação.
Um especialista do Centro Regional de Saúde da Baia de Thunder efectuou um estudo piloto sobre a praticabilidade do conceito.
Segundo ele foi possível identificar as necessidades após uma trombose, em particular a mobilidade para permitir aos doentes segurança.
O pequeno projecto-piloto envolveu apenas uma dezenas de consultas vídeo entre pacientes com trombose e uma equipa de especialistas de reabilitação de uma pequena localidade próxima da fronteira com os Estados Unidos.
Aquele especialista salienta que para além de identificar como a reabilitação pode ser eficaz, o teste revelou as limitações do uso da tecnologia.
Os patologistas da fala referiram que a ligação áudio não sempre foi clara para uma avaliação adequada. Uma outra situação foi que a ligação vídeo era apenas num sentido, com os doentes a sustentarem que falar para uma câmara quando não podiam ver o terapeuta do outro lado era muito impessoal.
O estudo não incluiu uma análise económica, sendo dispendioso estabelecer uma rede de tele medicina. Uma vez instalada a rede os custos serão rentáveis.