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Costa do Marfim vai perseguir rebeldes na Libéria


Costa do Marfim diz que o grupo armado que matou sete capacetes azuis da ONU entrou no país vindo do país vizinho.

Na Costa do Marfim, uma alta entidade do ministério da defesa afirmou que o grupo armado que matou ontem sete capacetes azuis da ONU entrou no país proveniente da vizinha Libéria.

Paul Koffi afirmou que o ataque punha em destaque a necessidade das forças marfinenses desencadearem operações transfronteiriças na Libéria para melhorar a segurança.

Os capacetes azuis, todos eles do Níger, morreram numa emboscada perto da fronteira com a Libéria.

Oito civis morreram igualmente no ataque.

Os soldados patrulhavam uma zona perto da localidade de Tai onde se tem registado o aumento de ataques contra civis.

O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon condenou o ataque e manifestou a sua preocupação com os 40 capacetes azuis que permanecem na região.

No último ano pelo menos 40 pessoas morreram na região em consequência de ataques de rebeldes leais ao ex-presidente marfinense Laurent Gbagbo.

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