No dia 31, celebrou-se o Dia Mundial de Dizer Não ao Tabaco, patrocinado pela Organização Mundial da Saúde.
ANA- Este ano, o evento teve como foco a necessidade de controlar o uso do tabaco entre as mulheres.
RENATO- Sim, Ana, é verdade que as mulheres constituem apenas 20 por cento do número de fumadores no mundo, que chega a 1 bilião.
ANA- Mas o motivo de preocupação é que a participação do elemento feminino está a aumentar.
RENATO- E isso provavelmente se deve ao facto de que a indústria do tabaco tem intensificado sua propaganda junto ao sexo dito fraco.
ANA- O objectivo é arranjar novos consumidores para substituir o grande número de fumadores que morrem prematuramente em consequência de doenças relacionadas com o vicio do cigarro.
RENATO- Pesquisa feita pela OMS mostrou que 7 por cento das adolescentes no mundo são dependentes da nicotina, em comparação com 12 por cento dos rapazes.
ANA- Mas em alguns países, o número de viciados entre as raparigas é igual ao dos rapazes.
RENATO- Outro assunto, Ana: pessoas com HIV reduziram o risco de transmitir o vírus da SIDA em 92% enquanto estavam a tomar medicamentos anti retrovirais.
ANA- Exacto. Foi o que informou estudo publicado na última edição do periódico britânico The Lancet.
RENATO- Os pesquisadores recrutaram para sua análise 3.381 casais heterossexuais em sete países africanos.
ANA- Cada casal era "sorodiscordante", ou seja, com uma pessoa infectada com HIV e outra sem o vírus.
RENATO- Como de praxe, os voluntários foram divididos em dois grupos. A um foram ministrados anti retrovirais, ao outro, foram dados placebos, isto é, substancias quimicamente neutras.
ANA- Após 24 meses, 103 pessoas que estavam livres do HIV no início do experimento foram infectadas pelos seus parceiros
RENATO- Mas apenas 1 dessas 103 transmissões foi causada por um parceiro que estava tomando anti retrovirais.
ANA- Os autores do estudo concluíram que os anti retrovirais têm um grande potencial de prevenir o HIV, além de apenas tratá-lo.
RENATO- Entretanto, advertem que, ainda que os remédios possam diminuir o risco de transmissão, o perigo existe, e por isso, sexo seguro é essencial.
ANA- Além de combater as cáries e outros problemas bocais, escovar os dentes, Renato, é importante para a saúde do coração.
RENATO- Sim, Ana, de acordo com um estudo publicado no British Medical Journal, pessoas que não escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia aumentam em 70% as chances de desenvolverem doenças cardíacas.
ANA- O estudo, que levou oito anos para ser completado, confirmou o que muitos médicos já suspeitavam: as doenças na gengiva podem estar ligadas a problemas cardíacos.
RENATO- Apesar das razões ainda não estarem claras, os especialistas suspeitam que as inflamações na boca e gengiva podem provocar a obstrução de artérias.
ANA – E aqui no Estados Unidos, uma pesquisa feita por um organismo oficial, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) revelou que aumentou o uso de preservativos masculinos em relações sexuais antes do casamento,
RENATO- E isso pode explicar o decréscimo da gravidez adolescente de americanas nos últimos anos.
ANA- A proporção de mulheres que fazem uso de alguma forma de contraceptivo no primeiro relacionamento sexual antes do casamento cresceu para 84%
RENATO- Antes de 1985 o índice era de apenas 55%.
ANA- - O maior crescimento se deu no uso de preservativos masculinos, utilizados por 72% das mulheres na primeira relação sexual, contra 34% da pesquisa anterior.
RENATO- - Ana, a época da primavera é uma beleza. Mas como nesta época do ano o número de polens no ar aumenta, as pessoas com tendências para alergia sofrem muito.
ANA- No entanto, surge agora uma boa noticia para os alérgicos.
RENATO- Sim, diversos estudos sugerem que os alérgicos têm menos chance de desenvolver cancro.
ANA- Parece que isso é porque as reacções adversas estimulam o sistema imunológico, ajudando a evitar diversos tipos de tumor.
RENATO- Segundo a Universidade Texas Tech, os asmáticos têm 30% menos chance de ter cancro de ovário.
ANA- Já um estudo coordenado pela Universidade Cornell aponta que as crianças com alergia a substâncias transportadas pelo vento, como a poeira, são 40% menos propensas a desenvolver leucemia.
RENATO - Estamos a falar de estudos feitos aqui nos Estados Unidos.