Uíge:obras põem serviços judiciais na rua
São várias as pessoas que vêm de vários pontos da província, com
objectivo de tratarem documentos no sector da identificação no Uíge e
são atendidas ao relento devido às obras em curso de restauro do Palácio
da Justiça.
O delegado provincial da Justiça, Miguel Cutoca está preocupado com a
morosidade que se regista na execução das obras a cargo da empresa
portuguesa Laufer – Construções.
O responsável, falando à rádio Uíge, após a visita que efectuou ao
local das obras, disse notar lentidão na execução das obras, numa
altura em que a população e os funcionários aguardam com urgência a
conclusão da reparação do edifício, atendendo às condições a que estão
submetidos.
“Como devem calcular os nossos colegas da Conservatória, da Identificação e mesmo do Notário trabalham em momentos extraordinariamente difíceis. A população exige aos nossos serviços o atendimento correcto, agora apanham muito sol e isso é uma preocupação para mim, afinal sou o responsável na província.”
O engenheiro das obras, Rui Pedro Magalhães, da referida empresa disse
que a não aceleração das obras deve-se ao facto, das alterações
registadas na parte da arquitectura e trabalhos adicionais.
“Tivemos alterações e trabalhos não previstos que, de certa forma, influenciam e tem uma implicação no prazo. Como haverá uma adenda a esse contrato por trabalhos não previstos e adicionais, teremos também que justificar e assumir que há uma implicação desses trabalhos não previstos e adicionais no prazo.”