O Alto Comissariado da Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Cruz Vermelha de Moçambique, visando minimizar o actual cenário de falta de abrigo e melhoramento das condições de saneamento do meio ambiente no Centro de Refugiados de Marratane, prevêem na concluir próxima semana 200 abrigos provisórios.
Os abrigos destinam-se a albergar um total de 1000 etíopes e somalis que entram semanalmente no país, sob pretexto de refugiados.
O secretário da Delegação Provincial de Nampula da Cruz Vermelha de Moçambique, Xavier Francisco, que facultou a informação, avançou que a sua organização disponibilizou um total de 200 “kits” de abrigos para além de um total de 15 activistas que estão a trabalhar no terreno. A parte financeira cabe ao ACNUR.
Xavier Francisco, instado para falar da actual situação de habitação no centro de Marratane, explicou que as condições são deploráveis.
A reportagem da Voz da América, soube que até ao momento mais de metade dos abrigos já foram construídos, processo que termina na próxima semana. Altura em que a Cruz Vermelha em parceria com a Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação prevê disponibilizar 20 lajes para a construção de latrinas.