Guiné-Bissau: Governo desiste de cancelar semanário
O governo guineense recusou na decisão de impedir a circulação do jornal "Última Hora", mas vez avisos à navegação e deixou ameaças no ar.
O jornal “Última Hora” tem publicado um conjunto de artigos que - na opinião do executiuvo de Carlos Gomes Júnior - põe em causa a estabilidade e a paz social.
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e porta-voz do governo enumerou alguns artigos publicados pelo semanário e que na perspectiva do executivo têm permitido a publicação de textos de cariz insultuoso.
Nota, a título de exemplo, excertos de um relatório oficial ainda não divulgado, mas a que o jornal teve acesso, que esclarece responsabilidades no assassinato do Presidente Nino Vieira e que implica no mesmo o então vice-chefe do estado Maior da Marinha, Zamora Induta.
Todavia, numa posição que se pode considera de prudência, o governo fez voltar a sua intenção de cancelar a publicação do jornal “Última Hora”, apelando aos órgãos de comunicação social no sentido de reequacionarem as suas linhas editoriais, sob pena de serem retirados as respectivas licenças de publicação ou de emissão.